Vida e Paixão
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Soy psicólogo y dirijo una clinica, soy simpático, creo que soy atractivo, muy ardiente y me gusta hacer el amor mucho e hacer amigos, viajar por diversos paises en vacacciones y el deportes. Home Page http://www.mrmarcinho.hpg.com.br Apelido: menthaux Idade: 30 Estado: PR Cidade: CASCAVEL Que bom que você me achou. Muito prazer !!!

sábado, setembro 08, 2001
Percepção e atitude.

O que é difícil? O que é fácil? É apenas uma questão de percepção e atitude.
Seja qual for o trabalho a ser feito ou a tarefa a ser realizada, encare-os como um compromisso com a excelência.
Em geral, isso só requer um esforço um pouco maior do que você normalmente faria.
Quando você está apenas fazendo um trabalho, este pode ser tedioso e difícil. No entanto, quando você o faz com excelência, mesmo que o esforço seja maior, ele não parece tão difícil.
De fato, o que com freqüência torna o trabalho difícil é a relutância em faze-lo. Quando você encara seu trabalho como uma oportunidade de alcançar a excelência, ele se torna mais do que apenas um trabalho. Seja qual for a tarefa, ela é uma oportunidade para você se expressar e dar o seu melhor.
O fato é que existe trabalho a ser feito. E você tem uma escolha.
Você pode encará-lo como uma irritação, e se atormentar enquanto o faz ou enxergá-locomo uma oportunidade de alcançar a excelência e sentir a satisfação de ter criado algo valioso.



posted by Mr Marcinho 12:15 da tarde
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sexta-feira, setembro 07, 2001
Momentos

Há momentos onde parece difícil prosseguir.
Algo como se não mais houvesse chão para caminhar, nem palavras para falar, nem risos para compartilhar, nem amor para dar...
Estes momentos onde perdemos o contato com nós mesmos, com a fina centelha que nos banha com sua eterna amorosidade.
São suficientes para que o referencial seja esquecido, colocando-nos numa redoma onde a luz parece não estar presente, pois nossos olhos estão cerrados pelos lenços úmidos da ilusão.
Observando, aprendemos que um passo a mais em nossa própria direção é suficiente para recobrarmos a memória daquilo que somos, daquilo que representamos.
Um passo a mais e tudo a nossa volta se transforma.
A coragem é a benção daqueles que são determinados em crescer.
E quando o desejo é evoluir no amor, na criação, a oportunidade é dada, e a nós cabe usufruí-la ao máximo. Dê mais um passo, apenas um, antes de pensar em desistir.


posted by Mr Marcinho 8:21 da manhã
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quinta-feira, setembro 06, 2001
Juro a mim mesmo

A partir de Hoje não mais lamentarei o dia de ontem. Ele está no passado e o passado nunca mudará. Só eu posso mudar se for essa minha escolha.

A partir de Hoje não mais me preocuparei com o amanhã. O amanhã sempre estará lá esperando por mim para torná-lo o melhor possível. Mas não posso fazer o melhor pelo amanhã sem primeiro fazer o melhor Hoje.

A partir de Hoje eu olharei no espelho e verei alguém valioso e merecedor do meu respeito e admiração. Alguém com quem gosto de passar minhas horas e a quem conseguirei conhecer melhor.

A partir de Hoje eu tratarei com carinho cada dia da minha vida. Eu valorizarei esse presente e o partilharei sem egoísmo com meus semelhantes.

A partir de Hoje observarei a minha caminhada e superarei desgostos se houver tropeços.

Eu enfrentarei desafios com coragem e determinação. Eu superarei barreiras que tentem impedir minha busca pelo crescimento e auto-melhoramento.

A partir de Hoje eu viverei a vida um dia de cada vez e dando um passo de cada vez. O desencorajamento não terá permissão para manchar minha positiva auto-imagem, meu desejo de ser bem sucedido e minha capacidade de amar.

A partir de Hoje eu terei renovada a Fé na raça humana, desprezarei o que de mal já aconteceu e passou. Eu acreditarei que há esperança de um brilhante futuro.

A partir de hoje eu abrirei minha alma e meu coração. Darei boas vindas as novas experiências e gostarei de conhecer novas pessoas.

Eu não pretenderei ser perfeito nem exigirei que os outros o sejam, pois a perfeição absoluta não existe neste mundo. Eu aplaudirei as tentativas de fortalecimento do lado fraco da natureza humana.

A partir de Hoje eu sou o responsável pela minha felicidade e não medirei esforços para manter-me feliz. Olharei as maravilhas da Natureza, escutarei minhas canções favoritas, terei um bichinho de estimação, tomarei reconfortantes banhos e encontrarei prazer nos mais variados e simples gestos.

A partir de Hoje eu sempre aprenderei algo novo, experimentarei coisas diferentes, saborearei com gosto tudo que a Vida tem para oferecer.

Eu mudarei o que quiser e puder mudar. O restante, deixarei simplesmente passar...

Eu agradecerei por tudo que tenho de melhor, por ser alguém que pode ser melhor, pois sei agora que isso é possível. A partir de Hoje e para sempre. Juro a Mim Mesmo!



posted by Mr Marcinho 5:53 da tarde
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quarta-feira, setembro 05, 2001
"O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica"
-- Norman Vincent


posted by Mr Marcinho 8:10 da tarde
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Cinco bolas

Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.

O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras, são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como?

* Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.

* Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios.

* Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.

* Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas.

* Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.

* Não temam admitir que não são perfeitos. Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.

* Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dando-o. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas.

* Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão.

* Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.

* Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar. A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo. Lembrem-se:

Ontem é historia. Amanhã é mistério e Hoje é uma dádiva. Por isso se chama "presente".




posted by Mr Marcinho 10:58 da manhã
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terça-feira, setembro 04, 2001
" Saber que você está aqui todos os dias é muito bom." De sonhos passa ser nossa realidade este convívio maravilhoso!" E se sonhar é viver, vamos juntos sonhar em busca de nosso sorriso "



posted by Mr Marcinho 6:32 da tarde
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A cidade de Dharamsala, na Índia, é a capital do Tibete no exílio. Foi ali que 15 mil refugiados, seguindo o Dalai Lama, líder espiritual e político desse pequeno país invadido pelos chineses em 1949, estabeleceram-se em maio de 1960. Criaram uma cidade em meio às montanhas do Himalaia, debruçada sobre o belo, fértil e sinuoso Vale Kangra. "A boa vontade e a generosidade do povo indiano proporcionaram os alicerces para recomeçarmos nossas vidas", conta o Dalai Lama no livro "Minha Terra e Meu Povo".

Hoje, somam-se aos pioneiros uma nova geração de descendentes. Todos os meses, Dharamsala é invadida por turistas, estudantes de budismo e aventureiros atraídos pela influência espiritual e política do Dalai Lama. Enganam-se aqueles que imaginam que sua cidade seja parada ou melancólica. Parecida com uma cidade interiorana, Dharamsala é vibrante. Por todo lado vêem-se caminhões e vans para cima e para baixo nas ruas estreitas. O comércio é animado, quase uma feira livre permanente, e as oficinas de artesanato funcionam a todo vapor.

A presença do Dalai Lama se faz sentir em todo lugar. Ele comanda a Administração Central Tibetana, em cujo complexo de prédios funcionam o Governo, a Assembléia dos Deputados e a Suprema Comissão de Justiça. Só não espere que encontrá-lo em Dharamsala seja fácil. O homem é um globetrotter. Nos últimos 40 anos, visitou 57 países, inclusive o Brasil, para onde veio em 1992 e em 1999. Reconhecido como a 14ª encarnação do Dalai Lama quando tinha 2 anos de idade, Lhamo Dhondup (este é o seu nome) tem como missão ajudar todos os seres na busca do caminho para a libertação -- ou, se preferir, a felicidade. Para muita gente, esse caminho se inicia em Dharamsala.



posted by Mr Marcinho 2:44 da manhã
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Templo

Chagdud Gonpa Odsal Ling
R. Coronel Joaquim Ferreira Lobo, 153
Vila Olímpia - CEP 04544-150
São Paulo, SP, Brasil
Tel/Fax: (11) 3842-9595
eMail: sangha@odsal-ling.org
http://www.odsal-ling.org

Livros: Uma Ética para o Novo Milênio
Sua Santidade, o Dalai Lama, Tradução de Maria Luiza
Newlands. Editora Sextante

A Arte da Felicidade, Um Manual Para a Vida
Sua Santidade, o Dalai Lama e Howard C. Cutler. Tradução
de Waldéa Barcellos. Editora Martins Fontes

Minha Terra, Meu Povo
Tenzin Gyatso. Editora Palas Athena

A Arte de Lidar com a Raiva
Sua Santidade, o Dalai Lama. Tradução de A. B. Pinheiro
de Lemos. Editora Campus

Transformando a Mente
Sua Santidade, o Dalai Lama. Tradução de Waldéa Barcellos.
Editora Martins Fontes

O Caminho da Tranqüilidade
Sua Santidade, o Dalai Lama. Tradução de Maria Luiza
Newlands Silveira e Márcia Cláudia Alves. Editora Sextante

Vídeos
• Sete Anos no Tibete
• Kundum
• Compaixão no Exílio

Internet
www.dalailama.com




posted by Mr Marcinho 2:42 da manhã
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A paciência é a maior defesa que um sujeito pode desenvolver, diz o Dalai. Ela serve para que tudo seja colocado no seu devido lugar antes de se tirar conclusões ou fazer julgamentos. Às vezes é preciso ficar em silêncio, recuar antes de voltar à cena e dar um passo adiante. Paciência, no entanto, para o Dalai, não é omissão. É a determinação do tempo ideal para cada coisa. É o sujeito saber tratar do seu inimigo interior antes de lidar com as adversidades externas. Trata-se de um conceito difícil de entender pois a cultura ocidental cultua a pressa. É fato que as pessoas vivem cada vez em maior velocidade, comem cada vez mais rápido. É como se estivéssemos todos, você e eu inclusive, em busca de algo que nunca vem. Fazer o maior número de coisas no menor espaço de tempo virou sinônimo de eficiência. Sujeitos entre nós que se mostrem tranqüilos e pacientes são considerados omissos e passivos. Para o Dalai, no entanto, paciência é compreender que as melhorias gradativas são as verdadeiras e que as mudanças rápidas não passam de fachada.

Raiva
Talvez o ponto mais difícil de aprender na doutrina do Dalai seja lidar com a raiva. Ele a divide em dois tipos: a raiva proveniente do apego e aquela proveniente da compaixão. O primeiro tipo distorce a visão dos fatos e prejudica a capacidade de julgamento. Se o sujeito se sente ofendido por alguém, tem a vontade de prejudicar quem ele julga lhe ter feito mal. Só que, pelas regras do carma e da interdependência, a vingança só vai aumentar o seu saldo negativo. Em outras palavras: prejudicar quem teoricamente lhe fez mal vai trazer uma satisfação imediata e ilusória e nenhum lucro futuro. Afinal, o julgamento ocorreu sob a intensidade da raiva. O perigo aí, segundo o Dalai, é criar uma bola de neve de ações e reações ruins. O correto seria o sujeito sublimar a sua raiva por meio da dedicação a coisas que façam bem a ele e aos outros. Para o Dalai, não vale a pena trocar horas de sono ou de prazer brincando com os filhos para arquitetar uma vingança que só adicionará mais sofrimento àquela situação.
Isso não quer dizer que se deva ficar passivo diante das injustiças. A raiva motivada pela compaixão, pela solidariedade ao ser vilipendiado, segundo o Dalai, deve ser usada para gerar uma ação que busque justiça de uma forma imparcial, serena e que ande sempre pelo caminho do meio.

Serenidade
A serenidade caminha ao lado da imparcialidade e não da apatia, diz o Dalai. Ter serenidade é pensar antes de agir. Algo que, num estágio mais avançado, nada mais é do que a meditação. A sabedoria, segundo o Dalai, está em não colocar a imaginação no meio do processo de análise e em saber esperar sem ansiedade. Na prática, um sujeito sereno criaria sempre um espaço de tempo entre a ação e a reação. Tempo para analisar a situação com parcimônia, pensar nas conseqüências da sua reação e encontrar formas de resolver o problema e não de piorá-lo.

Sofrimento
Situações que causam sofrimento jamais faltarão nem para a mais contente das criaturas. E se o sofrimento é um fato, é preciso aprender a lidar com ele. Não apenas lamentar a sua existência e se acomodar com a dor. Para o Dalai, é sempre possível minimizar o sofrimento ou extrair dele algo de positivo. Para tanto, é preciso tratar as causas do sofrimento e não, apenas, os sintomas. Ao identificar as causas, diz o Dalai, a imparcialidade e a serenidade são fundamentais para que não haja erro no julgamento. É que, segundo ele, é sempre possível que parte do sofrimento seja criado pelo próprio ser que sofre, independente dos fatores externos. Ele diz que há duas reações ao sofrimento: entregar-se à dor ou descobrir a si mesmo na tragédia. É que os momentos difíceis, por piores que sejam, desenhariam uma grande oportunidade para o sujeito avançar no último e talvez mais essencial dos pontos do pensamento do Dalai Lama, combustível para a efetivação de todos os outros: o autoconhecimento. É isso, por fim. Conhecer-se melhor, mais fundo, com mais detalhes, sem máscaras nem retoques é a primeira e a última coisa que um ser humano em busca de ser mais feliz e de fazer mais gente feliz deve realizar. Não é tarefa fácil nem rápida. Melhor começar já.


posted by Mr Marcinho 2:41 da manhã
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Associados com freqüência no Brasil, humildade e pobreza não têm nenhuma relação entre si na visão do Dalai Lama. Descrever como humildes aqueles que passam fome ou vivem debaixo da ponte, para ele, não faz sentido. Humildade nada tem a ver com a presença ou a ausência de posses materiais. Trata-se, segundo o Dalai, de uma forma de comportamento das mais veneráveis. Ser humilde seria enxergar todos os circundantes como seres iguais – o garoto que pede um trocado no semáforo ou o presidente da República. É difícil pensar dessa forma quando a sociedade relaciona humildade com inferioridade, submissão e pobreza. Mas é fácil ser humilde em uma sociedade que associa essa condição à simplicidade, à clareza, à elegância. A humildade, segundo o Dalai, deixa o homem mais confiante. Só quem tem plena consciência do seu valor não precisa demonstrar, às vezes de forma grosseira, o seu poder ou a sua erudição.

Imparcialidade
Para o Dalai, a verdade é relativa. Perceber que não há axiomas inquestionáveis e tentar enxergar as situações sob todos os ângulos antes de tomar uma atitude é fundamental. Mas isso, segundo o Dalai, leva tempo e requer alguns exercícios. A mente humana teria a tendência de elevar as próprias idéias à condição de verdades inexoráveis. Diante de uma situação de discórdia, diz o Dalai, o sujeito se enche de argumentos que o levam a tomar determinadas atitudes a partir do seu ponto de vista unilateral, desconsiderando a trajetória dos outros envolvidos.

Impermanência
A única certeza que um ser humano pode ter, segundo o Dalai, é a de que vive o momento presente e de que pode morrer a qualquer momento. Por mais catastrófica que essa idéia possa parecer, para o Dalai ela é uma verdade incontestável e um motivo de alegria. Significa que, se as coisas boas podem ficar ruins de um momento para o outro, as coisas ruins também podem ficar boas de repente. Para ele, essa certeza também serve para que preparemos o que ele chama de “boa morte” – a tentativa de manter um saldo positivo na própria existência. Ou de, pelo menos, zerar a contabilidade entre as atitudes boas e más de que inevitavelmente se compõe uma vida.
Para o Dalai, a incerteza do que pode acontecer no próximo momento – o sujeito pode perder a vida ou o emprego, a mulher ou a fortuna a qualquer momento – ajuda-o a sofrer menos com os revezes da vida. E a se apegar menos às coisas e às pessoas que ama, dependendo menos delas para ser feliz. Por outro lado, a noção da própria impermanência faria com que o workaholic que passa 16 horas por dia no escritório revisse suas prioridades ao perceber que o seu cargo não vai durar para sempre. E que o marido que há mais de ano não reserva tempo para namorar a esposa percebesse que ela não vai ficar do seu lado para sempre. E que o sujeito que há décadas tem um pedido de desculpas entalado na garganta finalmente verbalizasse o seu arrependimento, porque nem ele e nem o seu antigo desafeto vão durar para sempre.


posted by Mr Marcinho 2:40 da manhã
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No senso comum, a palavra carma está sempre associada a um castigo imutável, a uma situação ruim e invencível. Para o Dalai, o carma nada mais é do que uma lei eterna de causa e efeito que cada um de nós pode modificar todo dia. Na sua visão, não somos seres impotentes diante da vida. Nem há sinas inelutáveis. Portanto, aceitar esse ou aquele revés como um carma e se conformar com ele seria apenas um ato de preguiça.

Compaixão
O dicionário apresenta a pena e a dó como sinônimos do termo compaixão. Para o Dalai, esses conceitos têm uma sutil e ao mesmo tempo profunda diferença. A representação da compaixão seria horizontal. A da pena e da dó seria vertical.
Eis o que essa metáfora geométrica quer dizer: ter pena, segundo o Dalai, é olhar alguém como um ser inferior, que precisa de caridade. É, em resumo, o sujeito se sentir melhor e mais digno do que o seu interlocutor. Já a compaixão enxergaria o sofrimento de forma solidária. A postura aí seria encarar aquele que sofre como um ser em igualdade de condições que precisa de ajuda naquele determinado momento.
Ter compaixão, para o Dalai, é lembrar que a dor do outro poderia ser sua. E é mostrar a capacidade de reconhecer o sofrimento do próximo e ajudá-lo a superar o momento difícil. A compaixão estaria intimamente ligada à ação. Na visão do Dalai, somente condoer-se está muito longe de ser uma atitude suficiente.

Felicidade
O objetivo da vida humana, segundo o Dalai, é a felicidade, a preservação da alegria. Para ele, ser feliz não é um estado grandioso e eterno. Ao contrário, é uma soma de pequenos momentos luminosos que o sujeito vai colecionando ao longo da vida.
Um dos caminhos mais curtos para a infelicidade, na opinião do Dalai, é colocar a própria satisfação nas mãos de algo ou de alguém. Ou então empurrá-la para o futuro. O sujeito que diz que só será feliz quando se formar em medicina ou quando se casar com uma determinada pessoa está, segundo o Dalai, jogando fora uma série de oportunidades presentes de felicidade. A satisfação estaria dentro de cada um. Não estaria fora, em elementos externos que seriam meros instrumentos ou partes coadjuvantes.
Segundo o Dalai, os principais ingredientes da felicidade são o sorriso e o bom humor. Tentar olhar todos os aspectos de uma situação e destacar os bons – e não os maus, como costumamos fazer – é a grande receita da satisfação pessoal. Para ele, é preciso saborear cada mordida no pão quentinho de manhã. E se o chefe estiver nervoso, é preciso que o sujeito se sinta feliz por não estar.



posted by Mr Marcinho 2:40 da manhã
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Quem vê o Dalai falando em meditação não pressupõe que ele considera a ação e o engajamento fundamentais. E que ambos, para ele, devem andar de mãos dadas com a espiritualidade. Para o Dalai, rezar é importante, mas não basta. É preciso arregaçar as mangas, deixar de lado a preguiça e o eterno álibi da falta de tempo e agir sobre as situações. Não há necessidade de atos heróicos nem de uma grande alteração de rotina. Afinal, segundo o Dalai, o mundo depende mais dos pequenos do que dos grandes atos para ser transformado. Para ele, colocar a mão na massa faz toda a diferença. É como cruzar uma ponte numa noite gelada e ver uma criança passando frio. Você pode se encher de pena e rezar para que a Providência faça chegar a ela um agasalho. Pode também seguir seu caminho indignado porque o Estado não faz nada. Mas você pode, por outro lado, fazer alguma coisa a respeito. Um gesto, uma ação. Que opção tem mais chances de diminuir o sofrimento imediato daquela criança?



Desapego
Para o Dalai, amor requer desapego. Isso soa torto para mentes ocidentais, acostumadas a pensar o contrário: amor e apego como sinônimos. A intensidade do apego, segundo ele, é a mesma da raiva quando se perde a pessoa. Portanto, o apego está relacionado à posse e ao desamor. No limite, apegar-se é hipotecar o amor que se sente. Afinal, que diabo de amor é esse que se transforma em ódio quando não se pode mais ter o ser amado ao lado?
Você certamente já ouviu falar de algum casal que, depois que se separou, se dedicou a infernizar um a vida do outro. Ou buscando uma reconciliação ou um tentando impingir ao outro o sofrimento que a perda lhe causou. Ou, ainda, os dois trancafiando a sua própria felicidade naquele falecido projeto de vida em comum. Isso, para o Dalai, é apego e não amor. Afinal, impedir que o ser amado seja feliz, em nome da sua própria infelicidade, é um ato de rancor e ódio e não de amor.
O apego estreitaria a visão de felicidade, descartando novas possibilidades de viver momentos de alegria, influenciaria negativamente a compaixão e seria prejudicial à própria auto-estima. Para o Dalai, a baixa auto-estima nada mais é que o apego excessivo a si mesmo. Portanto, uma conseqüência do excesso de amor-próprio, de vaidade. Isso faria com que nos exigíssemos a perfeição em todos os momentos e que jamais estivéssemos satisfeitos com as nossas conquistas.

Caminho do Meio
Para o Dalai, não existem verdades absolutas. Um dos princípios do budismo é o Caminho do Meio. A imagem que se faz é a de uma corda de violão. Se ela ficar muito solta, não produzirá som algum. Mas se você esticá-la demais, ela arrebentará ao primeiro toque. Pela óptica desse conceito, antagonismos aparentemente insuperáveis poderiam ser resolvidos se ambas as partes cedessem um pouco. O segredo do equilíbrio seria nunca se deixar seduzir pelos extremos.



posted by Mr Marcinho 2:39 da manhã
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Dalai Lama significa "Oceano de Sabedoria". Representante máximo do budismo tibetano, seu nome de batismo é Lhamo Thondup. Dalai vive exilado na Índia, pois seu país de origem, o Tibete, foi invadido e anexado pela China na década de 50. Em 1959 Dalai fugiu para a Dharamsala, depois de ver 6000 mosteiros destruídos, 95% do total. Foi uma guerra civil, e hoje Dharamsala, ao norte do continente indiano, é a sede do governo do Tibete no exílio.

No Brasil, seu livro "A Arte da Felicidade – Um Manual Para a Vida", editado pela Martins Fontes, já vendeu 500 mil exemplares e está há 70 semanas ns lista dos mais vendidos da revista Veja. A popularidade de Dalai Lama pode ser explicada, em parte, pela mensagem do budismo tibetano, que privilegia a simplicidade e a lógica. Os ensinamentos do Dalai não requerem uma fé para que sejam entendidos e praticados - pelo contrário. O fanatismo religioso é o que menos interessa esse líder espiritual.


posted by Mr Marcinho 2:37 da manhã
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Direcione seu olhar

Quando estiver em dificuldade e pensar em desistir, OLHE PARA TRÁS e lembre-se dos obstáculos que já superou.

Se tropeçar e cair, levante, Não fique prostrado, OLHE PARA FRENTE e esqueça o passado.

Ao sentir-se orgulhoso por alguma realização pessoal, OLHE PARA DENTRO e sonde suas motivações.

Antes que o egoísmo o domine, enquanto seu coração é sensível, OLHE PARA OS LADOS e socorra aos que o cercam.

Na escalada rumo às altas posições, no afã de concretizar seus sonhos, OLHE PARA BAIXO e observe se não está pisando em alguém.

Em todos os momentos da vida, seja qual for sua atividade, OLHE PARA CIMA e busque a aprovação de Deus.





posted by Mr Marcinho 2:29 da manhã
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"Não há nada mais atraente em um homem do que sua paixão pela mulher, pelo
universo feminino. É assim que transparece o lado feminino mais bonito de
sua personalidade." Amy Irving, atriz, EUA


posted by Mr Marcinho 2:28 da manhã
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"Muitas mulheres consideram os homens perfeitamente dispensáveis no mundo,
a não ser naquelas profissões reconhecidamente masculinas, como as de
costureiro, cozinheiro, cabeleireiro, decorador de interiores e
estivador." Luis Fernando Veríssimo, escritor e humorista, RS



posted by Mr Marcinho 2:27 da manhã
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segunda-feira, setembro 03, 2001
O Rabino

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito. Seu objetivo era visitar um famoso rabino. Lá chegando, o turista ficou surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco.

- Onde estão os seus móveis - perguntou o turista.

E o rabino, bem depressa, perguntou também:

- E onde estão os seus?

- Os meus? - perguntou o turista. Mas eu estou aqui só de passagem!

- Eu também! Disse o rabino.

A vida na Terra é somente uma passagem. No entanto, vivemos como se fôssemos ficar aqui eternamente !!!

Pense nisso...





posted by Mr Marcinho 4:02 da manhã
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