Vida e Paixão
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Soy psicólogo y dirijo una clinica, soy simpático, creo que soy atractivo, muy ardiente y me gusta hacer el amor mucho e hacer amigos, viajar por diversos paises en vacacciones y el deportes. Home Page http://www.mrmarcinho.hpg.com.br Apelido: menthaux Idade: 30 Estado: PR Cidade: CASCAVEL Que bom que você me achou. Muito prazer !!!

domingo, março 16, 2003


AS POSSIBILIDADES PERDIDAS

Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia,
chamado Emilio
Moura, teria completado 100 anos no mês de agosto
passado, caso vivo fosse.
Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a
mim alguns versos
dele, e um, em especial, me chamou a atenção:

"Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não
advém das coisas
vividas, mas das coisas que foram
sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por
amor? O certo seria
a gente não sofrer, apenas
agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um
sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo
razoável, um tempo
feliz.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o
que foi desfrutado
passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades
que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e
não conhecemos, por
todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não
tivemos, por todos
os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter
compartilhado, e não
compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela
eternidade
interrompida.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas
por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos
compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia
sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro
está sendo confiscado
de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com
as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e
vivendo mais



Angela Paula Simonelli
Grupo Ergo&Ação
(16) 260-8236 R. 252/253www.simucad.dep.ufscar.br


posted by Mr Marcinho 7:28 da tarde
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