Vida e Paixão
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Soy psicólogo y dirijo una clinica, soy simpático, creo que soy atractivo, muy ardiente y me gusta hacer el amor mucho e hacer amigos, viajar por diversos paises en vacacciones y el deportes. Home Page http://www.mrmarcinho.hpg.com.br Apelido: menthaux Idade: 30 Estado: PR Cidade: CASCAVEL Que bom que você me achou. Muito prazer !!!

sábado, abril 02, 2005
Meditar previne
surgimento de
doenças

10 lições para simplificar a vida e evitar
tensões -
Por
Rosemeire Zago*

"... o homem é capaz de atingir
sua totalidade, isto é,
de que pode curar-se"
Jung


Quando
nos encontramos doentes ou
quando uma pessoa querida adoece gravemente,
inicialmente tendemos a nos
revoltar e nos perguntar: "Por quê?" As doenças
e seus sintomas devem ser
tratados por profissionais, mas não podemos nos
esquecer da capacidade de cura
que há dentro de cada um de nós, como afirma
Jung em sua frase acima.

É
muito importante que sempre se faça a
seguinte pergunta: "Que lição posso tirar
disso e como encontrar um outro
modo de viver, mais adequado?" O filósofo
francês Blaise Pascal formula uma
questão simples e clara: "A doença é o lugar
onde se aprende". Nossa tarefa
no plano físico é aprender. Aprender no sentido
mais amplo, mais ilimitado:
aprender a amar. Amar aos outros e, principalmente,
a nós mesmos. Esse é o
conhecimento que nos torna divinos.

O critério
essencial para a cura
começa na cura de si mesmo, confrontando os conflitos e
identificando a
origem dos mesmos. O retorno à saúde requer um trabalho e uma
mudança muito
mais pessoais do que a simples ingestão de pílulas receitadas pelo
médico.
Sem essa mudança pessoal, acabaremos criando outro problema, que nos
conduzirá de volta à origem da moléstia. A origem é a chave. Para lidar com
ela,
impõe-se uma mudança capaz de conduzir a uma vida pessoal mais ligada
ao âmago
do nosso ser. Conduz-nos à parte mais profunda de nós mesmos, às
vezes
denominada o eu superior ou a centelha da divindade que existe dentro
de nós.

Na meditação é como se cada expiração expulsasse do corpo a
tensão e os
elementos nocivos. A pessoa se deixa levar pela luz, que passa a
envolver seu
corpo, curando tudo, afastando a doença, fortalecendo. A
prática da meditação
leva as pessoas ao encontro do seu "eu" mais poderoso e
essencial. É um caminho
que requer persistência, nos exige menos do que as
aflições permitidas por nós
no cotidiano.

A meditação exercida com
regularidade é um meio precioso
para a recuperação e manutenção da saúde. A
meditação exige prática e paciência.
Mas o próprio ato de meditar gera cada
vez mais paciência, que importa é que
você está indo ao encontro da parte
mais bonita, acolhedora e produtiva de você
mesmo - a sua porção feita de
luz.

A psicossomática nos indica não
somente a busca e possibilidade
de cura, mas também a importância da prevenção
ao entendermos a linguagem do
inconsciente através de suas simbologias. Afinal,
o inconsciente simboliza
de uma forma mais concreta para que seja reconhecida
sua mensagem. Ou seja,
quando uma pessoa tem dificuldade para simbolizar
verbalmente um conflito,
este poderá ser expresso corporalmente. Por isso é
fundamental que cada um
entenda os sinais e mensagens recebidas do inconsciente
e que nada acontece
por acaso. Na maioria das vezes, os sintomas refletem a
maneira com que
lidamos com nossas emoções e com as pessoas com quem convivemos.

Entender essa mensagem creio que seja um passo decisivo no caminho para
a cura.
O sintoma pode nos dizer o que ainda nos falta no nosso caminho,
mas
isso pressupõe que entendamos a sua linguagem. Toda nossa linguagem é
psicossomática, o que quer dizer que ela conhece a relação entre o corpo e a
psique. É muito diferente entre lutar contra a doença e transmutar a doença.
A
cura acontece exclusivamente pela transmutação da doença e pela
compreensão de
que se tornou mais perfeito, através do entendimento daquilo
que está faltando.
Tudo que precisamos fazer é melhorar a nós mesmos.

Para encerrar,
estendo como minhas, as palavras de Jung: "Para
benefício do equilíbrio mental e
mesmo da saúde fisiológica, o consciente e
inconsciente devem estar
completamente interligados, a fim de que possam se
mover em linhas paralelas". A
causa desencadeadora da somatização deve ser
identificada e trabalhada.
Portanto, um processo terapêutico é de extrema
importância e eficácia".

Mas, como evitar as tensões da vida? Tendo os
conflitos emocionais
determinado uma doença, o que fazer para recuperar-se?
Abaixo segue algumas
sugestões:

10 lições para simplificar a vida e
evitar tensões

-
Simplifique sua vida: Procure compreender que
qualquer pessoa está predisposta a
problemas emocionais quando as tensões se
acumulam. Evite fazer muitas
alterações num mesmo período de sua vida.
Quando menos alterações ao mesmo
tempo, maior a probabilidade de saúde.
- Não se deixe perturbar pelas
adversidades: O fato de algo não
acontecer como gostaria não vale o coração
disparado ou uma dor de estômago.
Quando decepcionado ou pressionado por
problemas, procure dizer para si
mesmo: "E daí? Minha vida tem outras coisas
mais importantes do que esses
momentos difíceis".
- Evite desprezar ou
reprimir seus sentimentos:
Falar ou escrever sobre o que sente ajuda a liberar a
energia negativa e
identificar o que sente.
- Aceite a responsabilidade de
sua recuperação:
Participe ativamente de sua recuperação e mantenha a esperança.
- Converse
com seu médico: Ajude-o a ajudá-lo, fazendo-lhe todas as
perguntas que
julgar necessária a respeito de seu estado. Não deixe de lhe
contar todos os
problemas emocionais que possam ter qualquer relação com seus
sintomas e
solicite informações a respeito de sua doença.
- Procure fazer
psicoterapia: Dê preferência a um profissional especializado em
psicossomática,
que poderá ajudá-lo a solucionar os conflitos e as tensões
que tenham relação
com sua doença, fazendo-o compreender os seus sentimentos
e modificar seu
comportamento; reduzindo dessa forma, a possibilidade de
outras doenças, ou o
agravamento das mesmas. A cura só é obtida na medida
que investigamos as causas
ou que temos consciência desse processo.
-
Seja flexível: Não há cura na
rigidez, pois não há crescimento.
-
Desenvolva sua espiritualidade: Não
tenha medo de morrer, pois quem tem medo
de morrer, tem medo de viver.
-
Perdoe e perdoe-se: Não se culpe pelos
erros cometidos e nem julgue os erros dos
outros, afinal são eles que nos
fazem aprender. Como dizia Jung: "A verdade sai
do erro. Por isso nunca tive
medo de errar, nem dele me arrependi seriamente".
- Procure desenvolver o
amor por si mesmo: As pessoas adoecem por não se
amarem o suficiente, e
assim, não se respeitam e nem são respeitadas. A melhor
receita para toda
doença ainda é um só: amor!

*Rosemeire Zago é
psicóloga clínica com
abordagem junguiana
.


posted by Mr Marcinho 4:20 da tarde
. . .
domingo, março 27, 2005
Pobres têm mais transtornos mentais
Uma média de 12,5% das crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos
apresentam
algum tipo de transtorno psiquiátrico tais como problemas
de conduta
agressiva anormal para a idade, ansiedade, depressão ou
hiperatividade. Na
divisão geográfica e social dessas pessoas,
percebe-se que a maior
incidência de problemas está nas regiões mais
pobres. Esses são alguns dos
resultados de uma pesquisa feita em
conjunto pelo Instituto de Psiquiatria
do Hospital das Clínicas da
Universidade de São Paulo e pelo Institute of
Psychiatry do King s
College (Reino Unido) em algumas cidades do estado de
São Paulo. As
cerca de 2.000 crianças entrevistadas foram divididas em três
grupos sócio-econômicos, que apresentaram os problemas da seguinte
forma: a chamada "classe baixa urbana" teve a incidência mais
elevada,
com 13,5% de suas crianças apresentando problemas do tipo.
A "classe média
urbana" apresentou uma incidência bem menor, de
5,9%, enquanto a "classe
baixa rural" teve incidência de 11,4%. O
estudo foi divulgado em 29 de
novembro
pela
Agência USP
e pelo Instituto de
Psiquiatria


O maior tipo de transtorno psiquiátrico encontrado foi o
de conduta
(comportamento excessivamente agressivo, roubos, mentiras
repetidas,
grande desinteresse escolar etc), presente em 7% dos
entrevistados.
Os transtornos ansiosos surgiram em 5% e os de hiperatividade
em 1%
dos entrevistados.
Verificou-se ainda que crianças que vivenciam
violência doméstica ou
têm um parente próximo (a mãe) com algum tipo de
transtorno mental
têm o dobro de chances de apresentar os problemas
avaliados. Para os
autores do estudo, ele revela a necessidade de se
implantar serviços
comunitários de atendimento psiquiátrico a crianças e
adolescentes,
já que atualmente a prioridade na rede pública para este tipo
de
atendimento é para adultos.

Veja também:

Divulgação do
estudo pela Agência USP
Agência Usp
Instituto de Psiquiatria




posted by Mr Marcinho 10:07 da manhã
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eSPEREANDO hELENA

pOR eLIZA

Os dias são rigorosamente iguais, indiscutivelmente previsíveis. Como todos os dias eu saio de casa às oito e só chego à noite.
Hoje, por nenhuma razão especial, talvez para tentar ludibriar o idiota que rege o meu inalterado cotidiano, eu vou almoçar em casa e não vou voltar para o trabalho,
talvez eu vá à praia ou ao cinema, ou fique na banheira o resto da tarde, brincando com a espuma, lendo o livro que acabo de comprar. As pessoas que falam comigo são apenas figuração, na verdade, eu não tenho vontade de saber sobre o que falam, e o ruído que elas emanam me entedia de uma forma que eu nunca pensei ser possível.

Para tentar fingir que estou fazendo alguma coisa, pego o telefone e ligo para minha casa, sei que não tem ninguém, eu moro sozinha, mas sou a única que sabe disso no escritório, pois não tenho amigos lá. Apesar de saber da inexistência de outros no apartamento, sinto uma estranha inquietação, como se eu esperasse que alguém atendesse.

- Alô? - Por favor, eu gostaria de falar com Helena.
- Sim, é ela.
Como pode ser? Tem alguém na minha casa que também se chama Helena. Só pode ter sido um engano, vou ligar de novo.
- Alô? - É, por favor a Helena?
- Sim, é ela.
Desliguei apavorada, tremendo, resolvo sair do escritório, saio pelo rua, desnorteada e entro no primeiro bar que encontro. Como isso é possível? Se tem alguém na minha casa vivendo a minha vida enquanto eu trabalho, então quem sou eu? Provavelmente ela deve ter ido à praia e está lendo o meu livro na banheira. Onde eu vou morar?

Resolvo ligar mais uma vez, o telefone chama, chama e ninguém atende, a garçonete do bar, vendo o meu estado, resolve dizer algumas palavras de consolo, e diz que meu amor vai chegar em breve, e que os homens não prestam quando não querem atender os nossos telefonemas.

_ Antes o meu problema fosse amoroso...
_ Para quem você está ligando? Não é homem?
_ É para mim mesma.
_ Não entendi.
_ Eu liguei para mim mesma, e atendi o meu telefonema, entendeu?
_ Como?
_ É o que eu gostaria de saber... Pelo jeito ela ainda não sabe que eu existo. Eu não sou real para ela, mas ela é para mim.
_ E isso quer dizer alguma coisa?
_ Você deve estar me achando uma louca...
_ Sim, eu acho, mas meu expediente está acabando e eu não quero ir para casa. Eu posso ir até a sua com você e mostrar que isso foi um mal entendido ou que tudo não passa de uma brincadeira de mal gosto.
Saímos apressadas por entre carros, pessoas, ambulantes, esbarrando em tudo e em todos. Eu devo estar realmente perturbada: primeiro ligo para casa e mesmo tendo a consciência de que moro sozinha espero atenderem e quando atendem, peço para falar comigo, e agora, saio com uma garçonete carente que não sei nem ao menos o primeiro nome, em direção a meu apartamento.
_ Chegamos, é aqui.
_ É um prédio bonito. Vamos subir.

A rua estava repleta de pétalas no chão, eu nunca tinha chegado em casa ainda com o sol no céu, e nunca podia ver a rua iluminada pela luz natural do dia. De manhã aquelas flores, mesmo mortas no chão pareciam estar vivas, reverberando a luminosidade cuidadosamente na medida certa. Olhei para o lado e vi a garçonete me olhando como se tivesse me esperando sair de dentro mim. Naquele momento eu tive certeza de que eu não era mais a mesma pessoa, e portanto, a vida daquela Helena que atendeu o telefone, não era a minha. Já não tenho certeza de que vida é a minha.
_ Vamos, você vai ver que não tem ninguém.
Subimos. O porteiro não disse nada, não perguntou quem eu era, parece ter me reconhecido, ou talvez nunca pergunte a ninguém. Ao sair do elevador um súbito medo se apossou de mim, e temi encontrar alguém exatamente como eu, na minha casa, vivendo a minha vida de forma muito melhor.
A chave encaixou e abri a porta. A sala estava exatamente com eu havia deixado: os livros no canto direito, os jornais espalhados pela mesa do café, as fitas de vídeo empacotadas bem no centro, as compras ainda no balcão, discos, fitas e cds amontoados em cima do sofá antiquíssimo da minha avó e o computador no chão.
_ Nossa, que bagunça. Acho que alguém esteve aqui mesmo.
_ Não, está tudo em perfeita ordem. É que acabei de me mudar. Quer café?
_ Acho que vou aceitar. Está mais tranqüila? É claro que só pode ter sido alguém fazendo uma brincadeira.
_ É, provavelmente sim, mas o que me assustou foi eu ter tido a sensação de que realmente era eu do outro lado. A voz era minha, até o jeito de falar, e para ser sincera, eu me senti da mesma forma ao falar com ela como das vezes que eu falo comigo mesma.
_ Mas isso é impossível, você sabe.

Levei a garçonete até a porta, fechei e pensei no dia tumultuado que tinha tido, afinal, não foi tão previsível assim. Exausta, vou tomar banho, me direcionando para o único lugar da casa que eu realmente adoro. O banheiro tem uma janela imensa, com uma banheira da década de cinqüenta, de onde posso ver uma parte da rua e a árvore que fica em frente ao prédio. Tiro a roupa no quarto, vou até a sala pegar o livro que estava lendo e ando pelo apartamento até chegar ao banheiro. Assim que abro a porta, percebo que o chão está molhado, a água fria me faz olhar para baixo e ver as gotas espalhadas. Olho para frente e a banheira está transbordando, ao lado dela o meu banquinho suporta o peso do sabonete e em baixo dele um papel escrito à mão com uma letra que parecia ser a minha. A caneta rolava para a direita e para esquerda, em cima da pia, conforme o vento.
Paralisada em frente à cena, não senti medo. Agora sozinha, estava até mais segura para me enfrentar. Peguei o papel, mas ele estava um pouco borrado por causa da água. Eu já estava acostumada àquela cena, era minha essa mania de escrever no banho. No papel apenas reflexões soltas, poemas bobos como os meus.

Vesti a primeira roupa que encontrei e desci, resolvi esperar por mim na porta do prédio. Não consegui ficar parada, andava de um lado ao outro da rua, sem entender porque faziam isso comigo, ou se era eu mesma que estava fazendo aquilo. Não sei mais o que é real e o que não é.
O que é real?
É a minha vida ou a dela?
Porque para mim a minha vida é real, e para ela o contrário.
Como podem duas pessoas viverem a mesma vida?
E as duas acharem que estão bem? Esperei até de manhã e nada, nem sinal da outra. Subi, liguei para o bar onde tinha conhecido a garçonete, não sabia nem o nome, mas me senti segura para contar o acontecido.
_ Alô?
_ Oi, Helena, como vai?
_Bem, obrigada, escuta...
_ Ah, antes de você falar qualquer coisa eu gostaria de agradecer pelas flores. Foi muito doce da sua parte, mas eu teria feito aquilo por qualquer pessoa, você estava desesperada e eu fiquei com pena...
_ Como flores? Que flores?



posted by Mr Marcinho 9:34 da manhã
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